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sábado, 23 de julho de 2011

Maratona de Banca 2011 (Julho): Feitiço Branco


Kinnahauk fitava incrédulo a criatura pálida e frágil deitada na areia. Então era aquela a virgem que o Grande Espírito lhe prometera trazer do outro lado das águas? A marca feita a fogo na testa da moça branca confirmava a profecia.

Temerosa, Bridget examinou o magnífico selvagem seminu que tinha diante de si. Com certeza ela estava longe das colônias inglesas e do fazendeiro com quem prometera se casar. Seria possivel que tivesse escapado de morrer queimada como feiticeira na Inglaterra apenas para cair prisioneira de um índio de olhos dourados?

Fugir era o único pensamento claro na mente atordoada de Bridget enquanto Kinnahuauk apertava os punhos com força e erguia os olhos para o céu que começava a escurecer. Só podia ser um castigo dos Deuses!


Por um mal entendido, Bridget é marcada como uma bruxa e enviada a prisão de Newgate. E quando um grupo de colonos compra algumas presas, vê sua chance de liberdade aparecer. Assim, ela vai para a América. O novo continente repleto de pelesvermelhas.

Quando está chegando Bridget é empurrada para fora do barco e assim vai parar nos domínios de Kinnahuauk.

Kinnahuauk é o chefe índio que ainda menino teve a visão de sua oquio. E para surpresa de Kinnahuauk ela é Bridget. Kinnahuauk recusa-se a aceitar que sua oquio seja uma inglesa e apesar da nacionalidade dela, ele não lhe vira as costas quando ela mais precisa.

Bridget também se nega a aceitar o que sente por Kinnahuauk por ele ser um índio. Mas as intempéries pela qual passou e pela qual virá a passar lhe mostram que ninguém pode ser mais perfeito para ela do que Kinnahuauk.


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